quinta-feira, 25 de novembro de 2010

#Rapidinhas Carole King - You've Got A Friend





You've Got a Friend, Uma Masterpiece da grande cantora e compositora Carole King.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Johnny Cash - O Pai dos Presidiários





"Quero lembrar a vocês que estamos gravando este show, e que não pode dizer 'droga' ou 'merda', ou coisas assim. Não sei dizer quantos shows nós já fizemos, mas este é o melhor público que já tivemos. Obrigado. Lá no fundo da oficina, estava recuperando meu fôlego e acabei admirando ainda mais vocês. Nunca tive de cumprir pena como vocês(...) Mas isso foi até há pouco, porque agora eu tiro o meu chapéu para vocês. Porque nunca tive de beber essa agua amarela que vocês bebem aqui."

Trecho retirado do filme: I Walk the Line/Johnny & June(2005)
IMDB - Clique aqui!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A música e o cinema...

          A música é ligada diretamente aos sentimentos, ela influencia ações, dá um toque de dramatização e é extremamente importante no cinema, todo filme tem de ter uma boa trilha sonora para embalar as cenas que passam no decorrer do tempo.

          Em 1876, Edward, James e Muybridge fizeram uma experiência: primeiro colocaram 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tiraram várias fotos da passagem de um cavalo. Eles obtiveram assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio puderam recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.

Experiência de Eadweard Muybridge

           No início, tudo era no mais total silêncio, até a década de 20, o cinema era praticamente mudo. Com algumas excessões em apresentações acompanhadas de música ao vivo ou efeitos sonoros e diálogos por parte dos atores. Mas, em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema possuia alguns dialogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som; então em 1928 o filme "The Lights of New York", (também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.

          A Trilha sonora é fundamental em um bom filme, além de marcar as cenas de tensão e/ou de aventura, a trilha dá a sua cara ao filme, fazendo o espectador lembrar daquelas cenas ao ouvir a música. A lendária "Marcha Imperial" que acompanhava o tão temido Darth Vader nos Clássico "Star Wars" é um exemplo, não há como desassociar a imagem de um com o outro. 

          Tamanha é a importância da música no cinema, que a maior premiação do cinema internacional o "Oscar" tem como a categoria Trilha Sonora como uma das mais importantes, segue a lista dos vencedores:
Vencedores de Trilha Sonora


          Vale ressaltar momentos em que a trilha sonora é de suma importância para o climax da cena, como exemplo, os violinos sendo rasgados, arranhandos notas e provocando uma melodia confusa na cabeça enquanto Jack Torrance(Jack Nicholson) completamente dominado pela Insanidade quebra a porta do banheiro onde sua esposa Wendy(Shelley Duval) está dominada pelo medo e desespero, com isto temos a cena clássica do "Here's Jhonny!" que ficou imortalizada no gênero suspense, pelo gênio Stephen King em "O Iluminado"(1980)
Informações: IMDB

 

          Singing in the Rain do Genne Kelly, é uma música extremamente importante para o cinema, porque foi 'imortalizada' duas vezes, em dois filmes diferentes, a primeira versão é do musical "Cantando na Chuva"(1952), protagonizado por Genne Kelly, Donald O'Conner e Debbie Reynolds. A Clássica cena do Don Lockwood com o seu Guarda-Chuva dançando e cantando nas ruas. A Segunda versão ficou conhecida de uma maneira mais mórbida e violenta, Alexander DeLarge(Malcolm McDowell), um jovem violento e capaz de qualquer coisa no clássico de Stanley Kubrick "Laranja Mecânica"(1971), protagoniza uma das cenas mais pertubadoras do cinema, na qual ele 'delicadamente' estrupa uma mulher e agride seu marido enquanto canta a música "Singing in the Rain", deixando o espectador confuso, uma música tão inocente em uma cena tão pertupadora. Uma curiosidade desta cena, é porque o ator Malcolm McDowell só sabia cantar esta música do inteira. Assista aqui: Youtube!
Informações:
Laranja Mecânica - IMDB
Cantando na Chuva - IMDB



          Como não lembrar também das lutas de "Rocky Balboa"(1976), que conta a história de um lutador de boxe Rocky e seus problemas, lutas e amores embalados por "Eye of Tiger" do grupo Survivor, e a cena antológica em que ele volta as lutas e começa o seu treinamento esmurrando carnes no frigorífico e correndo pela cidade, e quando chega no seu objetivo dá aquele soco para o ar, simbolizando a conquista do treinamento:

 

Rocky Balboa - IMDB

A Trilogia "The Godfather"(1972) errôneamente traduzida para "O Poderoso Chefão" na nossa lingua, também é contemplada com uma trilha sonora invejável, com músicas tradicionais da Itália e instrumentais que marcam as cenas dos encontros entre as gangues e a influência do Poderoso Don Corleone(Marlon Brando). A música tema é um clássico.



The GodFather - IMDB

          Há também os casos dos musicais, filmes que misturam ficção com verdadeiros shows dentro das cenas, unindo interpretação com música, os musicais tem uma química diferentes dos filmes comuns, podemos dizer que faz o estilo "Ame ou Odeie".
          Um musical que me marcou muito, foi o musical "Across the Universe"(2007), baseado nas músicas dos Beatles, o musical narra a história do casal Jude(Jim Sturgess) e Lucy(Evan Rachel Wood) no meio do cenário da Guerra do Vietnã, as revoltas estudantis de pacificaçãoe o uso de drogas. No musical, reconhecemos alguns ícones da música, uma curiosidade é a incrível semelhança entre os atores e os músicos Jimi Hendrix(Martin Luther) e Janis Joplin(Dana Fuchs). Vale lembrar também que o filme é recheado dos maiores sucessos dos Beatles, dentre eles: Hey Jude, Let it Be, Don't Let me Down, All my Loving e muito mais, como a participação do Bono Vox cantando "I am the Walrus".

All you need is Love

 
Across the Universe - IMDB

          Outro musical de destaque, talvez até o mais conhecido de todos, é o clássico "The Phantom of the Opera"(1910 - 2004), no português "O Fantasma da Ópera" conta a história do Fantasma(Gerard Butler) que vive em um Teatro em Paris. Christine Daaé(Emmy Rossum), a jovem e inexperiente bailarina acredita que é guiada por uma espécie de Anjo da Música, mas o fantasma apaixonado a leva para o seu sub-mundo e a história se desenrola com maestria, a música tema ficou imortalizada e deixou uma marca em todos os cinéfilos por aí.



O Fantasma da Ópera - IMDB

          Vale citar também os casos em que um álbum produz um filme, e aquela produção cinematográfica é toda baseada dentro do álbum e suas músicas. O que me recordo agora é o filme "The Wall"(1982), dirigido por Alan Parker e com Bob Geldof no papel principal. O filme conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Abusado na escola, com poucos amigos, cresceu e tornou-se numa estrela de rock, casou com uma atraente acompanhante do grupo. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a sua mulher o ter traído, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada pelas drogas, imagina-se um líder de um grupo Neo-Nazi e manda as minorias em sua audiência "contra o muro", durante seus shows.
          O Filme em si tem poucos diálogos, sendo composto na maioria do tempo pelas músicas. As ações e os sentimentos do ator é todo descrito e sentido pelo expectador nas músicas compostas pelo grande Roger Waters. É desse filme, a antológica cena dos estudantes cantando "Another Brick on the Wall" e se revoltando com seu professor autoritário.
          O Filme não é - digamos - digerível pela maioria do público, acho eu que o principal requisito para gostar do filme é ser fã do Pink Floyd ou gostar de Rock Espacial/Progressivo.



The Wall - IMDB
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          Todos viram que esse texto é bem pessoal, falei muito do que eu gosto e tentei deixar da forma mais clara possível os filmes e trilhas sonoras aqui dissertados. Ajude o CSOTM, deixe um comentário com temas para as postagens, ou deixe um e-mail se você estiver interessado em ajudar e compôr a equipe do site, se você gosta de música e de escrever, você é bem-vindo!

See ya!


SHINE ON!!!!
Por: CésarJR



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

E os Gringos do Sesto Sento estão na área.

Como vai galera do blog e amante de uma boa música? Espero que todos vocês estejam bem. Dando sequência a mais um post falando de E-MUSIC hoje vou dar uma mesclada falar dos gringos que sempre que vem ao Brasil arrebentam com os neurônios.E um caso muito especial, é o trio do Sesto Sento.Eu fã muito fã dos caras.


Sesto Sento é um projeto de trance psicodélico com três membros: Matan Kadosh de Gataka, Saharai Aviram e Itai Spector. Todos os três são de Afula, no norte de Israel. Sesto Sento têm realizado espetáculos em todo o mundo e são muito conhecidos mundialmente por seu estilo FULL ON. Seus Lives vem conquistando cada dia mais fãs.

Seus últimos discos são COME TOGETHER (2006), KEY TO THE UNIVERSE (2008) E WHAT ARE YOU WAITING FOR? (2010) contem músicas de alta qualidade e muito bem trabalhadas entre elas cito : Trance in Motion, Glory , Life me up , Key to universe, Misterius Ways,Human Nation,Music makes u feel, People entre outras.

Comentando um pouco mais da energia do trio.A ultima passagem que os vi foi no EGM no Rio de Janeiro os caras acabaram com tudo mesclando sucesso de alguns anos com o seu novo cd que esta arrasador. Em festa Open Air fui na Kaballah de 2008.O video da musica LIFT ME UP mostra a energia passada pelo trio a todos que acompanharam uma apresentação de deixar o corpo em transe! Segue o link do vídeo http://twixar.com/DN8K

Bom amigos espero que tenham gostado.Já estou esquentando os dedos para o próximo.


sábado, 9 de outubro de 2010

John Lennon


"Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia
você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só..."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A MUSICA ELETRONICA SEM FRONTEIRAS.

          No meu primeiro post. Eu, Rafael Meireles estarei falando do mundo da musica eletrônica.
De diversos ponto de vista: as festas, os DJ's, os frequentadores, às musicas e suas vertentes. Estarei sempre tentando atualizar no que for possível quanto as informações desse mundo que cresce a cada dia mais, tomando conta das “baladinhas do fds” quanto aos EVENTOS DE DIAS.

          De começo irei mostrar um trabalho de um DJ que marcou muito nas raves que fui. Em 10 anos de produção, a música de Gabriel Serrasqueiro teve várias identidades. Do psytrance com um pé em Goa de “Surround Travel”, ao full on israelense de “Rounders” ; do psytrance minimalista de “A.gain” ao Techno hipnótico de “Coma”, Gabe tem renovado com intensidade e frequência seu estilo.Melhor conhecido como GABE. CRIADOR DO PROJETO WRECKED MACHINES.O MAIS CONHECIDO NOME DO PSYTRANCE BRASILEIRO. Sendo considerado como uma das principais revelações da cena nos últimos anos.Gabe entrou na cena eletrônica em 2000, quando trabalhava na Galeria Ouro Fino, na época o templo da música eletrônica no Brasil, onde teve contato com os mais renomados DJs. Na mesma época, começou a produzir no Play Station e alguns meses depois lançou a sua primeira música pela Magma Records, na Itália. Foi convidado para se juntar à Etnicanet e começar a fazer o seu Live act, ao qual denominou Wrecked Machines, em países como o Japão, a Alemanha, a África do Sul, Israel, Portugal e o México. Tornou-se popular no Japão após a sua apresentação em "Countdown On New Year's Eve" (2003) e em "Archaic Revival" (2004). Nessa época já estava sendo considerado uma das revelações do psytrance no mundo. Graças ao sucesso dessas produções, ao final de 2003 assinou contrato com a Spun Records, em Ibiza, na Espanha. O "Wrecked Machines" estava sendo eleito pela mídia o melhor Live act e Gabe o melhor produtor de psytrance, no Brasil.Durante esse período, Gabe fez parceria com os maiores nomes da cena trance mundial, como: GMS, Domestic, Pixel, Psysex, Simom Posford, Panic, Antidote, Shanti, Dimitri Nakov, Étnica, Atomic Pulse, Intelabeam, Joti Sidhu e Dj Mack. Atualmente montou mais um projeto em parceria com o GMS, chamado Growling Machines, o qual já tem grande aceitação na cena mundial.

          Em grandes eventos ou boates que vi e ouvir o GABE , o que eu mais destaco são suas “pegadas” a sintonia com a mudança das batidas.Ponto que eu não sou de admirar no mesmo é sua empolgação.acho prouco estiloso que passa pouco das vibraçoes das suas músicas para o publico. Musicas refinadissimas faz desse grande produtor uma excelente escolha para senti o que é uma e-music.

SEGUE ALGUMAS DE SUAS PASSAGENS EM GRANDES EVENTOS DO BRASIL:
• Alien Trip Project
• Brasilia Music Festival
• Cachoeira Alta Dance Festival
• Millennium Trance
• Trends (summer edition)
• Playground
• Skol Beats
• Soul Vibes Edição Especial
• Sunset Day Party
• Spirit Blue (2010/ ....)
• Spirit Whithe ( 2009/2010 )
• Tribaltech
• Tribe
• Universo Paralelo
• CHEMICAL MUSIC
• XXXperience

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Hoje em dia nós temos 'Rock' no Brasil?

          A música sempre teve diferentes conceitos, diferentes opiniões que acarretam na mudança de notas, tons e melodias, por isso temos tantos estilos por aí. O Estilo por si só fala muito, o artista segue tendências e se espelha em artistas que outrora fizeram sucesso e deixaram sua marca na música mundial.
Mas o Rock Brasileiro hoje, se espelha nas bandas antigas?  Os jovens músicos de hoje fazem música para ficar ou para vender? Veremos.

sábado, 22 de maio de 2010

"Take it easy..."



"Well, I'm running down the road
tryin' to loosen my load
I've got seven women on my mind..."

Hoje, no CSOTM, vamos falar de uma banda que tem uma importância indescritível no mundo fonográfico, seus Lp's foram sucesso imediato, levando-os ao status de banda mundial em pouco tempo passando mais de 4 anos nos primeiros lugares das paradas musicais mundo a fora.
Hoje falaremos de The Eagles, carinhosamente chamado de Eagles.


quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Hurt..."


"Eu me visto de preto pelos pobres e oprimidos/ Que vivem no lado faminto e sem esperanças da cidade / Eu me visto assim pelo prisioneiro que há muito pagou por seu crime / Mas está ali pois é uma vítima dos tempos"

Com uma "explicação" tão profunda, aliada à melancolia, marca registrada do nosso músico de hoje. O Country é destaque no Clean Side of the Music. Man in Black era o apelido deste Titã da música americana, por seu estilo contraditório, suas músicas marcantes, sua vida conturbada e sua carreira genial, falaremos hoje de nada mais, nada menos que Johnny Cash.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O CANTO DA TERRA AO CORAÇÃO DO BRASIL


O rock progressivo nacional é destaque hoje no Clean Side Of The Music, trazemos um grupo mineiro que é considerado a maior banda de progressivo sinfônico da América Latina: o Sagrado Coração da Terra. 


"Cover, cover de mim..."


A tria agora é destaque no CSOTM, com o bom e velho Rock N' Roll - literalmente - vamos conhecer e rever um pouco da Carreira de um dos grandes nomes do cenário musical nacional: O Tremendão, Erasmo Carlos.


domingo, 31 de janeiro de 2010

"When the Sunrise Baby..."



"Everybody understands the blues Are you listening? Yeah!..."
(Albert King)

Pegue uma cerveja, sente e relaxe, pois como dizem os "titãs" da música: THIS IS BLUES, BABY!!!
Hoje falaremos de um GRANDE nome do Blues Americano, e quando falo GRANDE, não estou brincando: com seus 1,93m de altura e 118kg de pura genialidade, falaremos hoje de nada mais, nada menos que Albert King, grande ícone da música americana, responsável pela "inspiração" de vários nomes da música, como: Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Steve Ray Vaughan e Gary Moore.
Graaaaande, não?!

SUFOCANDO O MONSTRO INTERIOR


Petra é uma banda de rock cristã surgida ainda nos anos de 1970, cercada pelo puritanismo hipócrita e preconceitos típicos da sociedade dos Estados Unidos. Após anos na estrada com um público fiel e uma crítica também fiel nos ataques, a banda conseguiu ganhar a confiança do grande público e chegar ao topo das paradas de sucesso americanas, e posteriormente, mundiais.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

UMA BRISA SUAVE AO AMANHECER



Há um erro comum quando se pensa em uma banda; geralmente a associamos à figura do seu vocalista. Numa banda de rock, há o erro clássico do senso comum em observar apenas o guitarrista, isto digo com relação aos menos entendidos na arte musical. Neste post entraremos no universo diverso da banda que é considerada a maior de todos os tempos, The Beatles.


"I am a Iron Man..."


Para inaugurar os post's Headbangers aqui do CSOTM, ninguém melhor do que essa banda de Birmingham, Reino Unido. Munidos de muita loucura, criatividade e ouvidos poderosos, os garotos Anthony "Tony" Iommi, Willian "Bill" Ward, Geezer Butler e Jhon "Ozzy" Osbourne formaram o Black Sabbath, criando um estilo incomparável e amado por toda uma legião de seguidores no mundo inteiro: O Heavy Metal!




O embrião do Black Sabbath surgiu no ano de 1966 em Aston, uma localidade de Birmingham, Inglaterra. A história começou quando o guitarrista Anthony "Tony" Iommi e o baterista William "Bill" Ward (ambos do grupo Mithology) leram em uma loja, o anúncio de um cantor que foi à procura de músicos para formar uma banda. O cantor era John "Ozzy" Osbourne que foi um rival de Iommi durante a escola. Iommi e Ward foram para casa de Ozzy e decidiram formar um complexo musical. Osbourne levou ao grupo, outros dois músicos que tinham tocado com ele na banda Rare Breed: os guitarristas Terence "Geezer" Butler e Jimmy Phillips.

Mais tarde, Butler assumiu o papel de baixista, e foi também assoldato pelo saxofonista Alan "Aker" Clarke. A banda escolheu o nome inicialmente de Polca Tulk Blues e encurtado depois para Polca Tulk, e começou a construir um repertório, principalmente blues. Mais tarde, Clarke e Phillips saem do grupo e o restante dos membros decidiram alterar a denominação para Earth. A formação exibe em vários locais, tocando covers de Jimi Hendrix, Blue Cheer, Cream e The Beatles, e esculpiu o primeiro demo em 1968. É recolhido algum êxito no espaço de "pubs" britânicos e permitiu que o grupo a fazer o nome no exterior, graças a gerente Jim Simpson.


Após um curto período, o nome da banda foi mudado porque havia outro grupo denominado Earth. A escolha do nome, mais tarde, veio à idéia de Butler, um grande fã dos romances de "magia negra" e "terror" de autores como Dennis Wheatley. Butler tinha visto o filme de 1963, Black Sabbath por Mario Bava, e escreveu uma canção que incorpora o título do filme. Isto se tornou o novo nome do grupo.

O novo nome é acompanhado por uma transição para um novo som blues, em primeiro lugar com elementos do folk e, em seguida, com cada vez mais fortes e tons escuros até que uma nova solução para a qual o grupo tornou famosa e teria sido numerada para muitos críticos, como os principais pioneiros do heavy metal. O primeiro registro que a banda assinou foi com a Fontana Records e, mais tarde, com o Vertigo. No dia 13 de fevereiro de 1970, foi publicado o álbum de estréia da banda, intitulado simplesmente de Black Sabbath.

Saiba mais: Wikipédia

Iron Man

Iron Man é uma canção da banda britânica Black Sabbath criada tecnicamente por Ozzy Osbourne e seu amigo Tony Iommi . Foi lançado em 1971, como o segundo single do álbum Paranoid.
É uma das mais famosas canções da história do heavy metal, tendo estado 310º lugar na lista da Revista Rolling Stone das 500 melhores músicas de todos os tempos, além de ser escolhido como a melhor música de Metal de todos os tempos pelo canal VH1 em 2006.

Um Riff* que ficou marcado na história, interpretado pela voz cantante e contagiante de Ozzy Osbourne, a bateria raivosa de Bill Ward e o baixo marcante de Geezer Butler fizeram dessa música, um clássico para todos os bons entendedores de música, independente de estilos ou tribos.

Conheça a música:
Iron Man
Composição: Osbourne / Iommi / Buttler / Ward

I am Iron Man

Has he lost his mind?
Can he see or is he blind?
Can he walk at all,
Or if he moves will he fall?
Is he alive or dead?
Has he thoughts within his head?
Well just pass him there
Why should we even care?

He was turned to steel
In the great magnetic field
Where he traveled time
For the future of mankind

Nobody wants him
He just stares at the world
Planning his vengeance
That he will soon unfold

Now the time is here
For iron man to spread fear
Vengeance from the grave
Kills the people he once saved

Nobody wants him
They just turn their heads
Nobody helps him
Now he has his revenge

Heavy boots of lead
Fills his victims full of dread
Running as fast as they can
Iron man lives again!
------------------------------
Tradução

Eu sou o Homem de Ferro!

Ele enlouqueceu?
Ele pode ver ou ele é cego?
Ele pode andar afinal,
Ou se ele se mover ele irá cair?
Ele está vivo ou morto?
Tem pensamentos em sua cabeça?
Apenas larguem ele ali,
Por que deveriamos nos importar?

Ele foi transformado em aço
No poderoso campo magnético
Quando ele viajou no tempo
Pelo futuro da humanidade

Ninguém o queria
Ele só comtemplava o mundo
Planejando sua vingança
Que em breve se realizaria

Agora é a hora
Para o Homem de Ferro espalhar o medo
Vingança vinda do túmulo
Matando as pessoas que um dia salvou

Ninguém o queria
Eles só viravam as cabeças
Ninguém o ajudava
Agora ele tem sua vingança

Botas pesadas de chumbo
Enche suas vítimas de terror
Correndo o mais rápido que elas podem
O Homem de Ferro vive novamente!

Contexto

"Sua letra fala da história de um personagem que teve uma visão do futuro, na qual existia um arauto da destruição. Quando o personagem resolve alertar as pessoas ao seu redor sobre o perigo, todos começam a achar que está ficando louco. Em conseqüência de ninguém dar ouvidos aos seus avisos, ele acaba se isolando e se revoltando, e assim começa a destruir tudo em sua volta. No final, ele se torna o monstro da sua própria visão."


Multimídia
Faça download da faixa Iron Man interpretada por Black Sabbath abaixo:
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A MAGIA DE UMA UNIÃO


Quando quatro grandes músicos vindos de grandes bandas juntam-se no projeto onde o objetivo era mostrar para seus antigos grupos o quão bons compositores eles eram, o resultado não poderia ser outro. O disco Deja Vu, do quarteto Crosby, Stills, Nash e Young foi lançado em 11 de março de 1970, superou as expectativas e tornou-se um enorme sucesso comercial e de crítica.

Neste post, confesso que fiquei indeciso sobre o que destacar, pois tamanha é a perfeição deste disco que é quase impossível separar uma canção que englobe todo o álbum.
Após muito pensar, selecionei a belíssima "Almost Cut My Hair", composição de David Crosby, como solos marcantes de guitarra e um vocal esplêndido e inspirado.

Porém, Almost Cut My Hair não é a marca registrada deste disco, que mistura estilos de maneira brilhante e única, combinando o talento e a isnpiração de cada um de seus integrantes. Tanto é que eles não criaram um nome para a nova banda, e sim, mantiveram as suas individualidades bem demarcadas ao apresentarem os próprios nomes como nome para o grupo, bem como na divisão das composíções das faixas e vocais, tendo cada um o seu espaço para desenvolver suas ideías sem restrições.

O disco inicia com a bela Carry On que tem uma mudança de andamento primorosa bem no meio da faixa. Vale a pena ouvir Almost Cut My Hair, apaixonar-se pela sua força expressiva, e depois descobri verdadeiros poemas como Teach Your Children ou hinos de toda uma geração, como no caso de Woodstock. Ou mesmo a criatividade e experimentação das faixas Carry On e Deja Vu. Foram mais de 700 horas de gravações que transfromaram-se numa primorosa obra de arte musical que vale a pena ouvir.

Tracklist DEJA VU

01 Carry On 4:25
02 Teach Your Children 2:53
03 Almost Cut My Hair 4:25
04 Helpless 3:30
05 Woodstock 3:52
06 Déjà Vu 4:10
07 Our House 2:59
08 4 + 20 1:55
09 Country Girl: Whiskey Boot Hill/Down, Down, Down/"Country Girl" (I ...) 5:05
10 Everybody I Love You 2:20

ALMOST CUT MY HAIR
David Crosby

Almost cut my hair
It happened just the other day
It's gettin' kind of long
I could've said it was in my way

But I didn't and I wonder why
I feel like letting my freak flag fly
And I feel like I owe it, to someone

Must be because I had the flu for Christmas
And I'm not feeling up to par
It increases my paranoia
Like looking in my mirror and seeing a police car

But I'm not giving in an inch to fear
çause I've promised myself this year
I feel like I owe it, to someone

When I finally get myself together
I'm gonna get down in that sunny southern weather

And I find a place inside to laugh,
Separate the wheat from the chaff
I feel ...
Like I owe it, to someone, yeah

Para baixar a música clique:
ALMOST CUT MY HAIR


"I did it my way..."



"...I faced it all and I stood tall And did it my way..."

Foi assim que Claude François, em um dia inspirado compôs Comme D'Habitude, mais conhecida como "My Way", a versão americanizada que ficou famosa pela voz de Frank Sinatra, o grande gênio do Jazz Americano.

Descrever uma música que marcou gerações, nas mais diversas vozes da Música mundial é deveras complicado. Cada voz, cada entonação, cada timbre que canta essa música, transforma-a em uma Obra prima, marcada por palavras fortes, tristes, concludentes e Surpreendentes!

Ao meu ver, My Way é como uma carta de Despedida, um testamento, um agradecimento de ter gozado uma vida de Vitórias, derrotas e batalhas, que todo Ser-Humano passa. Ou Seja, My Way não é uma música de um pequeno grupo de pessoas, é uma música que afeta toda a camada de Seres Viventes no nosso Globo, já passando dos 6,6 bilhões de pessoas.

"Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption..."

Quem nunca se arrependeu, mas também teve pulso de admitir os erros, erguer a cabeça e seguir em Frente? Como diria um dos gurus do Heavy-Metal, Dio, "Stand Up and Shout!", mas isso é caso para outro post. Essa parte da música, mostra para o ouvinte, que, apesar de todos os arrependimentos da vida, temos de seguir em frente, batalhando todos os dias, preparando-se para as decepções, gozando das vitórias e superando as derrotas.


"I've lived a life that's full I traveled each and every highway And more, much more than this I did it my way..."
Essa parte da música, curiosamente, combina bem com o Frank Sinatra, ele que levou uma vida um tanto quanto 'agitada', com seus 4 casamentos, sua vida de Ator, sua possíveis conexões com a Máfia Italiana. Uma vida agitada, não?!


Conhecido pelo seu estilo de Cantar, um estilo altamente sofisticado. Sua habilidade em criar uma longa e fluente linha musical sem pausas para respiração.
Tornou-se um traço importante na ascênsão musical do garoto de Los Angeles.

Afinal, o que My way tem, para sobreviver tanto tempo nos picos da música, sendo interpretada até pelos mais intrépidos cantores de barzinho?
Na concepção da crítica, My way é a típica música que toda pessoa vê seu reflexo na letra, a chamada "Canção universal", ou seja, uma canção que com o passar dos tempos, nunca vai 'sair de moda', nunca vai deixar de ser atual, por que a nossa vida nunca vai mudar.
Na minha mera concepção, um ouvinte apaixonado pela voz de Sinatra, pela letra de François e admirador das milhares de versões que existem dessa música, só há uma palavra que pode descrever o que eu acho dessa música ao ouvi-la: Perfeição!
Por isso, ela é uma das músicas populares mais gravadas no mundo

Só à cargo de informação, aqui vai alguns artistas que já regravaram a música aqui salientada:
Elvis Presley
Robbie Williams
Os Três tenores: (Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras)
Camisa de Vênus

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Comme D'Habitude
Paroles et Musique: Gilles Thibault, Jacques Revaux, Claude François

Je me lève et je te bouscule
Tu ne te réveilles pas comme d'habitude
Sur toi je remonte le drap
J'ai peur que tu aies froid comme d'habitude
Ma main caresse tes cheveux
Presque malgré moi comme d'habitude
Mais toi tu me tournes le dos
Comme d'habitude

Et puis je m'habille très vite
Je sors de la chambre comme d'habitude
Tout seul je bois mon café
Je suis en retard comme d'habitude
Sans bruit je quitte la maison
Tout est gris dehors comme d'habitude
J'ai froid, je relève mon col
Comme d'habitude

Comme d'habitude, toute la journée
Je vais jouer à faire semblant
Comme d'habitude je vais sourire
Comme d'habitude je vais même rire
Comme d'habitude, enfin je vais vivre
Comme d'habitude

Et puis le jour s'en ira
Moi je reviendrai comme d'habitude
Toi, tu seras sortie
Pas encore rentrée comme d'habitude
Tout seul j'irai me coucher
Dans ce grand lit froid comme d'habitude
Mes larmes, je les cacherai
Comme d'habitude

Comme d'habitude, même la nuit
Je vais jouer à faire semblant
Comme d'habitude tu rentreras
Comme d'habitude je t'attendrai
Comme d'habitude tu me souriras
Comme d'habitude

Comme d'habitude tu te déshabilleras
Comme d'habitude tu te coucheras
Comme d'habitude on s'embrassera
Comme d'habitude

Comme d'habitude on fera semblant
Comme d'habitude on fera l'amour
Comme d'habitude on fera semblant

My way
Composição: Claude François / Jacques Revaux / Paul Anka

And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain

I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way

Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption

I've planned each charted course
Each careful step along the byway
And more, much more than this
I did it my way

Yes there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out

I faced it all and I stood tall
And did it my way

I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing

To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me
I did it my way

For what is a man, what has he got?
If not himself, than he has naugth
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels

The record shows, I took the blows
And did it my way
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Faça download da faixa Comme D'Habitude cantada por Claude François abaixo:
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Faça download da faixa My Way cantada por Frank Sinatra abaixo:
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Faça download da faixa My Way cantada por Elvis Presley abaixo:
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Faça download da faixa My Way cantada por Robbie Wiliams abaixo:
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Claude François - Comme d'habitude


Elvis Presley - My Way

Frank Sinatra - My Way

Camisa de Vênus - Meu Caminho


Edição:
Adicionada a versão da banda Camisa de Vênus, obrigado Smilley pela contribuição.
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SHINE ON!!!

Por: CésarJR

'Cause I'm as free as a bird now...'


Começando com um Clááááásico!
Não dá pra falar de rock, sem citar ou lembrar desta grande banda Estadunidense criada em 1973 na cidade de Jacksonville, sul da Flórida: Lynyrd Skynyrd


Banda marcada por grandes tragédias (explicarei melhor em outros post's), riffs* marcantes, guitarras 'falantes' e letras emocionantes.
Esta banda é dona de uma das maiores músicas de todos os tempos, musica essa que muitos consideram um hino do Rock N' Roll; confesso que estou dentro dessa lista.

Free Bird é um single de 1974 que faz muito marmanjo* cantar e ter calafrios com suas guitarras marcantes e raivosas.
Dona de um riffs que marcaram época, free bird tem a perfeita união de letra, melodia, emoção, composição e apresentação que uma música precisa.
Essa é daquelas músicas que você se pergunta: Como é que esse FDP faz isso?!
Também é uma das músicas 'impossíveis' de se tocar no Guitar Hero (meus dedos sabem bem disso)
Sem mais delongas, vamos à musica:

Free Bird
Composição: Ronnie Van Zant / Allen Collins
If I leave here tomorrow
Would you still remember me?
For I must be travelling on, now,
'Cause there's too many places I've got to see.
But, if I stayed here with you, girl,
Things just couldn't be the same.
'Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you can not change.
Lord knows, I can't change.
Bye, bye, baby its been a sweet love.
Though this feeling I can't change.
But please don't take it so badly,
'Cause Lord knows I'm to blame.
But, if I stayed here with you girl,
Things just couldn't be the same.
Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you'll never change.
And this bird you can not change.
Lord knows, I can't change.
Lord help me, I can't change.
Lord, I can't change.
Won't you fly high, free bird
Yeah

Lynyrd Skynyrd
Johnny Van Zant - vocais
Gary Rossington - guitarra rítimica
Rickey Medlocke - guitarra solo, vocal de apoio
Mark Mtejkaa - guitarra rítimica e solo, vocal de apoio
Robert Kearns - baixo, vocal de apoio
Michael Cartellone - bateria
Peter Keys - teclado, piano
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Faça download da faixa no link abaixo:
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Faça Download do álbum Lyve from Steel Town(1998) abaixo:
Rapidshare CD1
Rapidshare CD2
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Assista a Free Bird no Youtube:

Free Bird no Guitar Hero:


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Glossário:
Riff: Riff é uma progressão de acordes, intervalos ou notas musicais, que são repetidas no contexto de uma música, formando a base ou acompanhamento.
Marmanjo: Homem, Rapaz.

SHINE ON!

Por: CésarJR

Shine On!


Olá! Possíveis leitores de outrora.
Este é o meu primeito post, então vou fazer uma pequena apresentação da minha pessoa:

Meu nome é César, para os íntimos Gaius Julius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CAESAR•DIVVS, ou Zhyon(apelido antigo). Não sou o Imperador de Roma, mas acredito que meu nome veio de lá.
Sou Professor, Designer Gráfico, empresário e agora blogueiro(rá!), sou ateu-agnóstico, viciado em Café e um bom bebedor de Cerveja.
Neste blog, juntamente com meu grande amigo Bruno Siebra, vamos tirar o supra-sumo da música, ou seja, tentar trazer em um só blog tudo que há/houve/haverá de melhor no mundo da Música. Okdoki?!
Aqui ficarei com o difícil cargo de postar tudo relacionado a:
- Rock (20's,
30's, 40's, 50's, 60's, 70's, 80's, 90's e dias atuais)
- Jazz
- Blues
- Metal
E outros estilos musicais distintos, mas dignos de ênfase e destaque no mundo da música: Mozart é um grande exemplo!

Fica aqui meu abraço!
Shine On!

Por: CésarJR

UM CLÁSSICO


Inicio meus posts com um verdadeiro clássico da música: "Wish You Were Here", da banda inglesa Pink Floyd, um ícone do rock progressivo e da psicodelia. Esta música é a faixa que dá título ao álbum lançado pela banda em 1975, após o estrondoso sucesso do The Dark Side of the Moon, de 1973, que se tornou o álbum mais aclamado da banda.

A faixa em questão é uma balada marcante, com a presença da voz de David Gilmour, numa melancolia poucas vezes conseguida por este vocalista e primoroso guitarrista, que , mesmo longe das distorções características (como em Echoes e Money), fez um brilhante trabalho ao violão, junto com o baixista e também letrista e vocalista Roger Waters. Num trabalho menos presente, mas nem por isso menos digno, estão o fabuloso tecladista Richard Wright, imprimindo num piano quase inaudível e em nuances de timbres sintetizados, uma marca maior de melancolia e solidão; completada pela batida simples de Nick Manson.

A banda trabalhou bem em conjunto neste disco, apesar de já sofrer com o ego de Roger Waters, que fez com que a banda perdesse o seu grande impulso criativo, que era a junção das idéias e potencialidades de cada um dos integrantes da banda, tão marcante no The Dark Side. Esta fase culminaria com o álbum The Wall em 1979.

A música, e por que não dizer todo o álbum Wish You Were Here, teve como inspiração um dos fundadores da banda, o guitarrista Syd Barret, afastado pelo uso escessivo de drogas em 1968, sendo substituído por Gilmour já durante as gravações do álbum Saucerful of Secrets.

Wish You Were Here não é um tributo somente a Syd Barret, mas é, como Gilmou mesmo afirma no documentário Classic Albuns, é um retrato de tudo o que a banda passou após o sucesso do The Dark Side. Lutaram para construir fama e agora que a tinham, haviam perdido a sua identidade, viviam num mundo ilusório de falsas presenças. E aí surgem os questionamentos e a vontade de que todo aquele vigor e sonhos jovens brilhantes como diamantes voltam à tona em algum momento. Quando se consegue tudo o que se sonha, para onde ir? Esta é a grande questão por detrás da canção e de todo o álbum.

O disco Wish You Were Here também foi um estrondoso sucesso de vendas, apesar de não ter sido bem recebido pela crítica, que esperava outro Dark Side. Apesar disso, é inegável a qualidade musical e de arranjos do grupo, que chegou a utilizar um instrumento feito de vidro, semlhante a um teclado, em uma das faixas.

O Wish You Were Here conta ainda com a obra prima Shine on You Crazy Diamond, uma suíte primorosa de 26 minutos de duração, dividida em duas partes, uma no lado A e outra no lado B do LP original, que teve a sua capa e encartes criados pelo magnífico estúdio Hipignosis e seu mentor Storm Thorgerson, criador de grande parte das capas de álbuns do Pink Floyd, dentre outras inúmeras bandas.

Porém , muito mais do que inspirado pelas informações de um fâ, ouça Wish You Were Here e deixe que os sentimentos de eterna ausência e necessidade inerentes á raça humana falarem por si mesmos. Ou seja tão somente entorpecido pelas vibrações marcantes do vocal de Gilmour, perfeitamente unidas ao solo de violão, técnica conseguida só por poucos artistas ao redor do mundo.

É, sem sombra de dúvida, uma gravação sublime e detalhista, como é marca do Floyd, só que com um extremo apelo popular que agrada até os que não gostam de rock progressivo.


Tracklist WISH YOU WERE HERE:
01 - Shine on You Crazy Diamond (parts I - V)
02 - Welcome to the Machine
03 - Have a Cigar
04 - Wish You Were Here
05 - Shine on You Crazy Diamond (parts VI - IX)

WISH YOU WERE HERE
David Gilmour / Roger Waters

So,
So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

PINK FLOYD
David Gilmour - vocal principal e violões
Roger Waters - violão base e baixo
Richard Wright - piano e teclados
Nick Manson - bateria

Músicos adicionais no disco:
Dick Parry - saxofones
Roy Harper - vocal principal em "Have a Cigar"
Carlena Williams e Venetta Field - backing vocal

Faça o download da faixa pelo link abaixo:
http://www.4shared.com/file/207073652/8d52c3d/_WISH_YOU_WERE_HERE.html

Faça o download do álbum pelo link abaixo:
http://www.4shared.com/file/140275440/ec875a58/Pink_Floyd_-_1975_-_Wish_You_W.html?s=1

Por: Bruno Siebra

UM INÍCIO.

Alô solitários, este é o espaço da boa música. Boa, mas que muitas vezes a gente não conhece, e se conhece, não sabe de quem é. Ou até mesmo aquelas músicas que todo mundo fala que foi influenciado por elas, mas que não tocam nas rádios. Meu nome é Bruno Siebra, sou jornalista, professor, músico e blogueiro e estarei postando o melhor que há em meu modesto acervo musical. Em todos os posts, as músicas serão "dissecadas" em história, letra e possíveis comentários pessoais e análises.

Por: Bruno Siebra