"Everybody understands the blues Are you listening? Yeah!..."
(Albert King)
Pegue uma cerveja, sente e relaxe, pois como dizem os "titãs" da música: THIS IS BLUES, BABY!!!
Hoje falaremos de um GRANDE nome do Blues Americano, e quando falo GRANDE, não estou brincando: com seus 1,93m de altura e 118kg de pura genialidade, falaremos hoje de nada mais, nada menos que Albert King, grande ícone da música americana, responsável pela "inspiração" de vários nomes da música, como: Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Steve Ray Vaughan e Gary Moore. Graaaaande, não?!
Petra é uma banda de rock cristã surgida ainda nos anos de 1970, cercada pelo puritanismo hipócrita e preconceitos típicos da sociedade dos Estados Unidos. Após anos na estrada com um público fiel e uma crítica também fiel nos ataques, a banda conseguiu ganhar a confiança do grande público e chegar ao topo das paradas de sucesso americanas, e posteriormente, mundiais.
Há um erro comum quando se pensa em uma banda; geralmente a associamos à figura do seu vocalista. Numa banda de rock, há o erro clássico do senso comum em observar apenas o guitarrista, isto digo com relação aos menos entendidos na arte musical. Neste post entraremos no universo diverso da banda que é considerada a maior de todos os tempos, The Beatles.
Para inaugurar os post's Headbangers aqui do CSOTM, ninguém melhor do que essa banda de Birmingham, Reino Unido. Munidos de muita loucura, criatividade e ouvidos poderosos, os garotos Anthony "Tony" Iommi, Willian "Bill" Ward, Geezer Butler e Jhon "Ozzy" Osbourne formaram o Black Sabbath, criando um estilo incomparável e amado por toda uma legião de seguidores no mundo inteiro: O Heavy Metal!
O embrião do Black Sabbath surgiu no ano de 1966 em Aston, uma localidade de Birmingham, Inglaterra. A história começou quando o guitarrista Anthony "Tony" Iommi e o baterista William "Bill" Ward (ambos do grupo Mithology) leram em uma loja, o anúncio de um cantor que foi à procura de músicos para formar uma banda. O cantor era John "Ozzy" Osbourne que foi um rival de Iommi durante a escola. Iommi e Ward foram para casa de Ozzy e decidiram formar um complexo musical. Osbourne levou ao grupo, outros dois músicos que tinham tocado com ele na banda Rare Breed: os guitarristas Terence "Geezer" Butler e Jimmy Phillips.
Mais tarde, Butler assumiu o papel de baixista, e foi também assoldato pelo saxofonista Alan "Aker" Clarke. A banda escolheu o nome inicialmente de Polca Tulk Blues e encurtado depois para Polca Tulk, e começou a construir um repertório, principalmente blues. Mais tarde, Clarke e Phillips saem do grupo e o restante dos membros decidiram alterar a denominação para Earth. A formação exibe em vários locais, tocando covers de Jimi Hendrix, Blue Cheer, Cream e The Beatles, e esculpiu o primeiro demo em 1968. É recolhido algum êxito no espaço de "pubs" britânicos e permitiu que o grupo a fazer o nome no exterior, graças a gerente Jim Simpson.
Após um curto período, o nome da banda foi mudado porque havia outro grupo denominado Earth. A escolha do nome, mais tarde, veio à idéia de Butler, um grande fã dos romances de "magia negra" e "terror" de autores como Dennis Wheatley. Butler tinha visto o filme de 1963, Black Sabbath por Mario Bava, e escreveu uma canção que incorpora o título do filme. Isto se tornou o novo nome do grupo.
O novo nome é acompanhado por uma transição para um novo som blues, em primeiro lugar com elementos do folk e, em seguida, com cada vez mais fortes e tons escuros até que uma nova solução para a qual o grupo tornou famosa e teria sido numerada para muitos críticos, como os principais pioneiros do heavy metal. O primeiro registro que a banda assinou foi com a Fontana Records e, mais tarde, com o Vertigo. No dia 13 de fevereiro de 1970, foi publicado o álbum de estréia da banda, intitulado simplesmente de Black Sabbath.
Iron Man é uma canção da banda britânica Black Sabbath criada tecnicamente por Ozzy Osbourne e seu amigo Tony Iommi . Foi lançado em 1971, como o segundo single do álbum Paranoid.
É uma das mais famosas canções da história do heavy metal, tendo estado 310º lugar na lista da Revista Rolling Stone das 500 melhores músicas de todos os tempos, além de ser escolhido como a melhor música de Metal de todos os tempos pelo canal VH1 em 2006.
Um Riff* que ficou marcado na história, interpretado pela voz cantante e contagiante de Ozzy Osbourne, a bateria raivosa de Bill Ward e o baixo marcante de Geezer Butler fizeram dessa música, um clássico para todos os bons entendedores de música, independente de estilos ou tribos.
Conheça a música:
Iron Man
Composição: Osbourne / Iommi / Buttler / Ward
I am Iron Man
Has he lost his mind? Can he see or is he blind? Can he walk at all, Or if he moves will he fall? Is he alive or dead? Has he thoughts within his head? Well just pass him there Why should we even care?
He was turned to steel In the great magnetic field Where he traveled time For the future of mankind
Nobody wants him He just stares at the world Planning his vengeance That he will soon unfold
Now the time is here For iron man to spread fear Vengeance from the grave Kills the people he once saved
Nobody wants him They just turn their heads Nobody helps him Now he has his revenge
Heavy boots of lead Fills his victims full of dread Running as fast as they can Iron man lives again!
------------------------------ Tradução
Eu sou o Homem de Ferro!
Ele enlouqueceu? Ele pode ver ou ele é cego? Ele pode andar afinal, Ou se ele se mover ele irá cair? Ele está vivo ou morto? Tem pensamentos em sua cabeça? Apenas larguem ele ali, Por que deveriamos nos importar?
Ele foi transformado em aço No poderoso campo magnético Quando ele viajou no tempo Pelo futuro da humanidade
Ninguém o queria Ele só comtemplava o mundo Planejando sua vingança Que em breve se realizaria
Agora é a hora Para o Homem de Ferro espalhar o medo Vingança vinda do túmulo Matando as pessoas que um dia salvou
Ninguém o queria Eles só viravam as cabeças Ninguém o ajudava Agora ele tem sua vingança
Botas pesadas de chumbo Enche suas vítimas de terror Correndo o mais rápido que elas podem O Homem de Ferro vive novamente!
Contexto
"Sua letra fala da história de um personagem que teve uma visão do futuro, na qual existia um arauto da destruição. Quando o personagem resolve alertar as pessoas ao seu redor sobre o perigo, todos começam a achar que está ficando louco. Em conseqüência de ninguém dar ouvidos aos seus avisos, ele acaba se isolando e se revoltando, e assim começa a destruir tudo em sua volta. No final, ele se torna o monstro da sua própria visão."
Multimídia
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Quando quatro grandes músicos vindos de grandes bandas juntam-se no projeto onde o objetivo era mostrar para seus antigos grupos o quão bons compositores eles eram, o resultado não poderia ser outro. O disco Deja Vu, do quarteto Crosby, Stills, Nash e Young foi lançado em 11 de março de 1970, superou as expectativas e tornou-se um enorme sucesso comercial e de crítica.
Neste post, confesso que fiquei indeciso sobre o que destacar, pois tamanha é a perfeição deste disco que é quase impossível separar uma canção que englobe todo o álbum.
Após muito pensar, selecionei a belíssima "Almost Cut My Hair", composição de David Crosby, como solos marcantes de guitarra e um vocal esplêndido e inspirado.
Porém, Almost Cut My Hair não é a marca registrada deste disco, que mistura estilos de maneira brilhante e única, combinando o talento e a isnpiração de cada um de seus integrantes. Tanto é que eles não criaram um nome para a nova banda, e sim, mantiveram as suas individualidades bem demarcadas ao apresentarem os próprios nomes como nome para o grupo, bem como na divisão das composíções das faixas e vocais, tendo cada um o seu espaço para desenvolver suas ideías sem restrições.
O disco inicia com a bela Carry On que tem uma mudança de andamento primorosa bem no meio da faixa. Vale a pena ouvir Almost Cut My Hair, apaixonar-se pela sua força expressiva, e depois descobri verdadeiros poemas como Teach Your Children ou hinos de toda uma geração, como no caso de Woodstock. Ou mesmo a criatividade e experimentação das faixas Carry On e Deja Vu. Foram mais de 700 horas de gravações que transfromaram-se numa primorosa obra de arte musical que vale a pena ouvir.
Tracklist DEJA VU
01 Carry On 4:25
02 Teach Your Children 2:53
03 Almost Cut My Hair 4:25
04 Helpless 3:30
05 Woodstock 3:52
06 Déjà Vu 4:10
07 Our House 2:59
08 4 + 20 1:55
09 Country Girl: Whiskey Boot Hill/Down, Down, Down/"Country Girl" (I ...) 5:05
10 Everybody I Love You 2:20
ALMOST CUT MY HAIR
David Crosby
Almost cut my hair
It happened just the other day
It's gettin' kind of long
I could've said it was in my way
But I didn't and I wonder why
I feel like letting my freak flag fly
And I feel like I owe it, to someone
Must be because I had the flu for Christmas
And I'm not feeling up to par
It increases my paranoia
Like looking in my mirror and seeing a police car
But I'm not giving in an inch to fear
çause I've promised myself this year
I feel like I owe it, to someone
When I finally get myself together
I'm gonna get down in that sunny southern weather
And I find a place inside to laugh,
Separate the wheat from the chaff
I feel ...
Like I owe it, to someone, yeah
"...I faced it all and I stood tall And did it my way..."
Foi assim que Claude François, em um dia inspirado compôs Comme D'Habitude, mais conhecida como "My Way", a versão americanizada que ficou famosa pela voz de Frank Sinatra, o grande gênio do Jazz Americano.
Descrever uma música que marcou gerações, nas mais diversas vozes da Música mundial é deveras complicado. Cada voz, cada entonação, cada timbre que canta essa música, transforma-a em uma Obra prima, marcada por palavras fortes, tristes, concludentes e Surpreendentes!
Ao meu ver, My Way é como uma carta de Despedida, um testamento, um agradecimento de ter gozado uma vida de Vitórias, derrotas e batalhas, que todo Ser-Humano passa. Ou Seja, My Way não é uma música de um pequeno grupo de pessoas, é uma música que afeta toda a camada de Seres Viventes no nosso Globo, já passando dos 6,6 bilhões de pessoas.
"Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption..."
Quem nunca se arrependeu, mas também teve pulso de admitir os erros, erguer a cabeça e seguir em Frente? Como diria um dos gurus do Heavy-Metal, Dio, "Stand Up and Shout!", mas isso é caso para outro post. Essa parte da música, mostra para o ouvinte, que, apesar de todos os arrependimentos da vida, temos de seguir em frente, batalhando todos os dias, preparando-se para as decepções, gozando das vitórias e superando as derrotas.
"I've lived a life that's full I traveled each and every highway And more, much more than this I did it my way..."
Essa parte da música, curiosamente, combina bem com o Frank Sinatra, ele que levou uma vida um tanto quanto 'agitada', com seus 4 casamentos, sua vida de Ator, sua possíveis conexões com a Máfia Italiana. Uma vida agitada, não?!
Conhecido pelo seu estilo de Cantar, um estilo altamente sofisticado. Sua habilidade em criar uma longa e fluente linha musical sem pausas para respiração.
Tornou-se um traço importante na ascênsão musical do garoto de Los Angeles.
Afinal, o que My way tem, para sobreviver tanto tempo nos picos da música, sendo interpretada até pelos mais intrépidos cantores de barzinho?
Na concepção da crítica, My way é a típica música que toda pessoa vê seu reflexo na letra, a chamada "Canção universal", ou seja, uma canção que com o passar dos tempos, nunca vai 'sair de moda', nunca vai deixar de ser atual, por que a nossa vida nunca vai mudar.
Na minha mera concepção, um ouvinte apaixonado pela voz de Sinatra, pela letra de François e admirador das milhares de versões que existem dessa música, só há uma palavra que pode descrever o que eu acho dessa música ao ouvi-la: Perfeição!
Por isso, ela é uma das músicas populares mais gravadas no mundo
Comme D'Habitude
Paroles et Musique: Gilles Thibault, Jacques Revaux, Claude François
Je me lève et je te bouscule Tu ne te réveilles pas comme d'habitude Sur toi je remonte le drap J'ai peur que tu aies froid comme d'habitude Ma main caresse tes cheveux Presque malgré moi comme d'habitude Mais toi tu me tournes le dos Comme d'habitude
Et puis je m'habille très vite Je sors de la chambre comme d'habitude Tout seul je bois mon café Je suis en retard comme d'habitude Sans bruit je quitte la maison Tout est gris dehors comme d'habitude J'ai froid, je relève mon col Comme d'habitude
Comme d'habitude, toute la journée Je vais jouer à faire semblant Comme d'habitude je vais sourire Comme d'habitude je vais même rire Comme d'habitude, enfin je vais vivre Comme d'habitude
Et puis le jour s'en ira Moi je reviendrai comme d'habitude Toi, tu seras sortie Pas encore rentrée comme d'habitude Tout seul j'irai me coucher Dans ce grand lit froid comme d'habitude Mes larmes, je les cacherai Comme d'habitude
Comme d'habitude, même la nuit Je vais jouer à faire semblant Comme d'habitude tu rentreras Comme d'habitude je t'attendrai Comme d'habitude tu me souriras Comme d'habitude
Comme d'habitude tu te déshabilleras Comme d'habitude tu te coucheras Comme d'habitude on s'embrassera Comme d'habitude
Comme d'habitude on fera semblant Comme d'habitude on fera l'amour Comme d'habitude on fera semblant
My way
Composição: Claude François / Jacques Revaux / Paul Anka
And now the end is near And so I face the final curtain My friend, I'll say it clear I'll state my case of which I'm certain
I've lived a life that's full I traveled each and every highway And more, much more than this I did it my way
Regrets, I've had a few But then again, too few to mention I did what I had to do And saw it through without exemption
I've planned each charted course Each careful step along the byway And more, much more than this I did it my way
Yes there were times, I'm sure you knew When I bit off more than I could chew But through it all when there was doubt I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall And did it my way
I've loved, I've laughed and cried I've had my fill, my share of losing And now as tears subside I find it all so amusing
To think I did all that And may I say, not in a shy way Oh no, oh no, not me I did it my way
For what is a man, what has he got? If not himself, than he has naugth To say the things he truly feels And not the words of one who kneels
The record shows, I took the blows And did it my way
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Faça download da faixa Comme D'Habitude cantada por Claude François abaixo: 4Shared
Faça download da faixa My Way cantada por Frank Sinatra abaixo: 4Shared
Faça download da faixa My Way cantada por Elvis Presley abaixo: 4Shared
Faça download da faixa My Way cantada por Robbie Wiliams abaixo: 4Shared
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Claude François - Comme d'habitude
Elvis Presley - My Way
Frank Sinatra - My Way
Camisa de Vênus - Meu Caminho
Edição:
Adicionada a versão da banda Camisa de Vênus, obrigado Smilley pela contribuição.
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Começando com um Clááááásico!
Não dá pra falar de rock, sem citar ou lembrar desta grande banda Estadunidense criada em 1973 na cidade de Jacksonville, sul da Flórida: Lynyrd Skynyrd
Banda marcada por grandes tragédias (explicarei melhor em outros post's), riffs* marcantes, guitarras 'falantes' e letras emocionantes.
Esta banda é dona de uma das maiores músicas de todos os tempos, musica essa que muitos consideram um hino do Rock N' Roll; confesso que estou dentro dessa lista.
Free Bird é um single de 1974 que faz muito marmanjo* cantar e ter calafrios com suas guitarras marcantes e raivosas.
Dona de um riffs que marcaram época, free bird tem a perfeita união de letra, melodia, emoção, composição e apresentação que uma música precisa.
Essa é daquelas músicas que você se pergunta: Como é que esse FDP faz isso?!
Também é uma das músicas 'impossíveis' de se tocar no Guitar Hero (meus dedos sabem bem disso)
Sem mais delongas, vamos à musica:
Free Bird
Composição: Ronnie Van Zant / Allen Collins
If I leave here tomorrow
Would you still remember me?
For I must be travelling on, now,
'Cause there's too many places I've got to see.
But, if I stayed here with you, girl,
Things just couldn't be the same.
'Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you can not change.
Lord knows, I can't change.
Bye, bye, baby its been a sweet love.
Though this feeling I can't change.
But please don't take it so badly,
'Cause Lord knows I'm to blame.
But, if I stayed here with you girl,
Things just couldn't be the same.
Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you'll never change.
And this bird you can not change.
Lord knows, I can't change.
Lord help me, I can't change.
Lord, I can't change. Won't you fly high, free bird Yeah
Lynyrd Skynyrd Johnny Van Zant - vocais Gary Rossington - guitarra rítimica Rickey Medlocke - guitarra solo, vocal de apoio Mark Mtejkaa - guitarra rítimica e solo, vocal de apoio Robert Kearns - baixo, vocal de apoio Michael Cartellone - bateria Peter Keys - teclado, piano
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Faça download da faixa no link abaixo: 4Shared
Faça Download do álbum Lyve from Steel Town(1998) abaixo: Rapidshare CD1 Rapidshare CD2
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Assista a Free Bird no Youtube:
Free Bird no Guitar Hero:
-- Glossário: Riff: Riff é uma progressão de acordes, intervalos ou notas musicais, que são repetidas no contexto de uma música, formando a base ou acompanhamento. Marmanjo: Homem, Rapaz.
Olá! Possíveis leitores de outrora. Este é o meu primeito post, então vou fazer uma pequena apresentação da minha pessoa:
Meu nome é César, para os íntimos Gaius Julius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CAESAR•DIVVS, ou Zhyon(apelido antigo). Não sou o Imperador de Roma, mas acredito que meu nome veio de lá. Sou Professor, Designer Gráfico, empresário e agora blogueiro(rá!), sou ateu-agnóstico, viciado em Café e um bom bebedor de Cerveja. Neste blog, juntamente com meu grande amigo Bruno Siebra, vamos tirar o supra-sumo da música, ou seja, tentar trazer em um só blog tudo que há/houve/haverá de melhor no mundo da Música. Okdoki?! Aqui ficarei com o difícil cargo de postar tudo relacionado a: - Rock (20's, 30's, 40's, 50's, 60's, 70's, 80's, 90's e dias atuais) - Jazz - Blues - Metal E outros estilos musicais distintos, mas dignos de ênfase e destaque no mundo da música: Mozart é um grande exemplo!
Inicio meus posts com um verdadeiro clássico da música: "Wish You Were Here", da banda inglesa Pink Floyd, um ícone do rock progressivo e da psicodelia. Esta música é a faixa que dá título ao álbum lançado pela banda em 1975, após o estrondoso sucesso do The Dark Side of the Moon, de 1973, que se tornou o álbum mais aclamado da banda.
A faixa em questão é uma balada marcante, com a presença da voz de David Gilmour, numa melancolia poucas vezes conseguida por este vocalista e primoroso guitarrista, que , mesmo longe das distorções características (como em Echoes e Money), fez um brilhante trabalho ao violão, junto com o baixista e também letrista e vocalista Roger Waters. Num trabalho menos presente, mas nem por isso menos digno, estão o fabuloso tecladista Richard Wright, imprimindo num piano quase inaudível e em nuances de timbres sintetizados, uma marca maior de melancolia e solidão; completada pela batida simples de Nick Manson.
A banda trabalhou bem em conjunto neste disco, apesar de já sofrer com o ego de Roger Waters, que fez com que a banda perdesse o seu grande impulso criativo, que era a junção das idéias e potencialidades de cada um dos integrantes da banda, tão marcante no The Dark Side. Esta fase culminaria com o álbum The Wall em 1979.
A música, e por que não dizer todo o álbum Wish You Were Here, teve como inspiração um dos fundadores da banda, o guitarrista Syd Barret, afastado pelo uso escessivo de drogas em 1968, sendo substituído por Gilmour já durante as gravações do álbum Saucerful of Secrets.
Wish You Were Here não é um tributo somente a Syd Barret, mas é, como Gilmou mesmo afirma no documentário Classic Albuns, é um retrato de tudo o que a banda passou após o sucesso do The Dark Side. Lutaram para construir fama e agora que a tinham, haviam perdido a sua identidade, viviam num mundo ilusório de falsas presenças. E aí surgem os questionamentos e a vontade de que todo aquele vigor e sonhos jovens brilhantes como diamantes voltam à tona em algum momento. Quando se consegue tudo o que se sonha, para onde ir? Esta é a grande questão por detrás da canção e de todo o álbum.
O disco Wish You Were Here também foi um estrondoso sucesso de vendas, apesar de não ter sido bem recebido pela crítica, que esperava outro Dark Side. Apesar disso, é inegável a qualidade musical e de arranjos do grupo, que chegou a utilizar um instrumento feito de vidro, semlhante a um teclado, em uma das faixas.
O Wish You Were Here conta ainda com a obra prima Shine on You Crazy Diamond, uma suíte primorosa de 26 minutos de duração, dividida em duas partes, uma no lado A e outra no lado B do LP original, que teve a sua capa e encartes criados pelo magnífico estúdio Hipignosis e seu mentor Storm Thorgerson, criador de grande parte das capas de álbuns do Pink Floyd, dentre outras inúmeras bandas.
Porém , muito mais do que inspirado pelas informações de um fâ, ouça Wish You Were Here e deixe que os sentimentos de eterna ausência e necessidade inerentes á raça humana falarem por si mesmos. Ou seja tão somente entorpecido pelas vibrações marcantes do vocal de Gilmour, perfeitamente unidas ao solo de violão, técnica conseguida só por poucos artistas ao redor do mundo.
É, sem sombra de dúvida, uma gravação sublime e detalhista, como é marca do Floyd, só que com um extremo apelo popular que agrada até os que não gostam de rock progressivo.
Tracklist WISH YOU WERE HERE:
01 - Shine on You Crazy Diamond (parts I - V)
02 - Welcome to the Machine
03 - Have a Cigar
04 - Wish You Were Here
05 - Shine on You Crazy Diamond (parts VI - IX)
WISH YOU WERE HERE
David Gilmour / Roger Waters
So,
So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here
PINK FLOYD
David Gilmour - vocal principal e violões
Roger Waters - violão base e baixo
Richard Wright - piano e teclados
Nick Manson - bateria
Músicos adicionais no disco:
Dick Parry - saxofones
Roy Harper - vocal principal em "Have a Cigar" Carlena Williams e Venetta Field - backing vocal
Alô solitários, este é o espaço da boa música. Boa, mas que muitas vezes a gente não conhece, e se conhece, não sabe de quem é. Ou até mesmo aquelas músicas que todo mundo fala que foi influenciado por elas, mas que não tocam nas rádios. Meu nome é Bruno Siebra, sou jornalista, professor, músico e blogueiro e estarei postando o melhor que há em meu modesto acervo musical. Em todos os posts, as músicas serão "dissecadas" em história, letra e possíveis comentários pessoais e análises.